quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

O Curso de Gestão Organizacional de Lares de Idosos e Casas de Repouso

O Curso de Gestão Organizacional de Lares de Idosos e Casas de Repouso revê os processos mais importantes do funcionamento de um Lar com as suas especificidades e sustenta-se num novo modelo de gestão, baseado e experimentado na prática com resultados evidentes. O Curso irá ser ministrado em, módulos e terá duas versões. Uma versão de 40 horas e outra de 16 horas.
O Curso de 40 horas, vai ser realizado em Lisboa e Coimbra (posteriormente no Porto), enquanto as formações de 16 horas irão ter lugar em Bragança, Leiria e Faro.

CALENDÁRIO
Lisboa:
Datas: 10,17 e 21 e 24 de Janeiro, 7 e 21 de Fevereiro .
Horário: 9.00 – 17.30 horas
Custo: 178 – 188 €

Bragança:
Datas: 20 e 21 Fevereiro.
Horário: 9.00 – 18.00 horas
Custo: 95 – 105 €

Coimbra:
Datas: 6,7,13,14,20,21 e 27 Março
Horário: 9.00 – 17.30 horas
Custo: 180 – 190 €

Faro Datas 17 e 18 Abril
Horário: 9.00 – 18.00 horas
Custo: 95 – 105 €

Leiria Datas 5 e 6 Junho
Horário: 9.00 – 18.00 horas
Custo: 95 – 105 €

Informações Gerais:
PRÉ-INSCRIÇÃO OBRIGATÓRIA pelo telefone 239 80 10 20 / 28 para escolha de curso e confirmação de vaga.
INSCRIÇÃO DEFINITIVA até 5 dias úteis, após pré-inscrição, com entrega de: ficha de inscrição; fotocópia de BI; fotocópia de Cartão de Contribuinte e pagamento.
Possibilidade de pagamento em duas prestações para os cursos de valor superior a 100 €, sendo a primeira de 50% do valor do curso confirmando a inscrição, e a segunda no restante valor, até 15 dias úteis antes do inicio do curso. Haverá devolução de 75% do valor do curso em caso de desistência devidamente justificada e até 15 dias úteis antes do inicio do curso. Impossibilidade de última hora só por troca com outro formando.

A FORMASAU, FORMAÇÃO E SAÚDE, LDA, é uma Entidade Acreditada pelo Ministério da Segurança Social e do Trabalho e pela DGERT - Portaria nº 782/97 A FORMASAU – FORMAÇÃO E SAÚDE, LDA enquanto entidade formadora de cursos na área da saúde, procura investir no processo de Diagnóstico de Necessidades para a apresentação de uma proposta pedagógica capaz de responder as necessidades dos seus beneficiários.

O nosso principal objectivo é capacitar os técnicos de saúde para a aquisição de conhecimentos e competências específicas, necessárias a resolução de situações e problemas que surgem no dia-a-dia de trabalho do profissional. Para isso, torna-se indispensável a sua colaboração no preenchimento do questionário que disponibilizamos e que agradecíamos que nos enviasse via Email. Os formadores são os enfermeiros Rui Fontes e César Fonseca, credenciados como formadores pelo IEFP.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

RELATÓRIO DO JURI DO 1º CONCURSO DE POSTERES DO LAR DE IDOSOS



RELATÓRIO DO JURI
DO 1º CONCURSO DE POSTERES
DO LAR DE IDOSOS DO SBSI/SAMS

O Júri reuniu de acordo com o previsto no regulamento, tendo utilizado os seguintes critérios para atribuição dos prémios previstos:

O poster ter sido presente ao júri dentro dos prazos, e ser apresentado de acordo com as normas requeridas.
O poster cumprir com o proposto, a saber: “Envelhecimento – trabalhos, projectos e ideias para o futuro”, e ainda com os objectivos propostos.
O poster ser de fácil leitura e de fácil compreensão dos temas abordados.
O poster conseguir transmitir a mensagem que se propõe.
O poster ser relevante para os contributos de ganhos em saude do idoso, contribuindo de forma efectiva para a melhoria do dia-a-dia dos idosos.
O local de exposição do poster, e o publico a que se destina.

No contexto dos pressupostos anteriores, decide o júri atribuir os seguintes prémios:

1º Prémio

Poster – Ajudas técnicas
Autores: Enfermeiros Miguel Serra e Sónia Ferrão

Entende o júri ser este o melhor poster, por cumprir com os pressupostos anteriores por ser de fácil apreensão pelo leitor, por ser elucidativo das ajudas técnicas disponíveis na comunidade/mercado para o auxílio aos idosos, e por dar a conhecer alguns objectos que são facilitadores para a melhoria das condições de vida dos idosos.


1ª Menção Honrosa

Poster – A saude oral e o idoso
Autores: Higienista Oral Ana Ferrão

Entende o júri ser o poster em causa merecedor da atribuição da Menção Honrosa, pelo contributo que dá relativamente à saude oral dos idosos, chamando nomeadamente a atenção para os problemas de saude que os idosos vivenciam no seu dia-a-dia, dando pistas sobre as eventuais consequências de uma higiene oral deficiente, ou mesmo inexistente.


2ª Menção Honrosa


Decide o júri não atribuir a 2ª menção honrosa, porque os restante trabalhos apesar de cumprirem com os preceitos da apresentação, não cumprirem com o fundamental num poster, ou seja passarem a mensagem e sejam de fácil leitura, apesar dos conteúdos serem interessantes e terem na opinião do júri merecido mérito do ponto de vista de investigação.

Lar de Idosos em 13 de Dezembro de 2008

O Júri

Dr. Faustino Ferreira (director clinico do SAMS)

Dr. Alcides peixeiro (enfermeiro supervisor do SAMS)

Dr.ª Manuela Guerreiro (Apoio social do SBSI)

domingo, 23 de novembro de 2008

Associação Portuguesa de Psicogerontologia

Caro (a) Sr. (a),
A Associação Amigos da Grande Idade - Inovação e Desenvolvimento (AAGI – ID), informa que :

-Reuniu recentemente com a Associação Portuguesa de Psicogerontologia (APP), na pessoa da Dr.ª Elsa Trigo e com a Escola Superior de Enfermagem de Lisboa (ESEL), na pessoa da Prof. Drª Filomena Gaspar.

-Recebeu também o apoio formal da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar, que passou a constar no nosso portal como uma das Instituições de referência. Outcomes' das nossas intervenções:

-Na reunião com a APP, ficou decidido realizar uma parceria no âmbito do projecto DIREITOS DO IDOSO EM PORTUGAL.
Assim, temos com objectivo constituir um grupo de personalidades com impacto nacional, que possa apresentar um memorando de entendimento, que se venha a configurar numa Declaração de Intenções para construção dos Direitos do Idoso em Portugal. Este evento será realizado no primeiro trimestre de 2009, sendo do interesse de ambas as associações conseguir o apoio de outras organizações.

-Na reunião com a ESEL, discutiu-se a possibilidade da AAGI - ID poder utilizar instalações da Escola para o desenvolvimento de algumas das suas actividades, no espaço cidadania. A Prof. Drª Filomena Gaspar foi convidada a integrar o projecto Direitos dos Idosos em Portugal, tendo aceite.
A AAGI – ID, vai manter a sua intensa actividade, com várias organizações e entidades de relevo Nacional, com o objectivo encontrar parceiro no desenvolvimento dos seus projectos.

-- Consulte o nosso Portal em:
http://www.associacaoamigosdagrandeidade.com/

Contactos:Rui Fontes - Telf. 919711797 César Fonseca - Telf. 969042537

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

CIDADES AMIGAS DOS IDOSOS

O Projecto Cidade Amiga dos Idosos, lançado pela Organização Mundial de Saúde, é uma das mais felizes e extraordinárias ideias a que tive acesso nos ultimos anos, na área da Grande Idade.
O projecto que aparentemente se revestia de um interesse meramente académico (pesquisa das necessidades dos Idosos inseridos em meio urbano), pode tornar-se uma peça fundamental para a mudança de atitude e comportamento de toda a sociedade actual em relação ao Idoso.

De facto o Guia das Cidades Amigas dos Idosos é um documento magnífico, não indicando soluções mas apresentando pistas, contribuindo para que todos possamos encontrar as respostas mais adequadas aos Idosos das nossas cidades. Ninguém nos diz como fazer, mas ensina-nos a procurar como fazer. Desperta-nos para coisas simples que muito alteram a vida dos cidadãos mais velhos e, em consequência, a nossa vida.
As checklist avançadas no documento são sempre indicativas e de cumprimento flexível. No fundo pretende-se mudar a atitude e o comportamento das pessoas, Instituições, Organizações e Empresas, de todo a que todos contribuam para uma rede de solidariedade que mudará a nossa forma de olharmos para os Idosos e, especialmente, para as Cidades.

Uma das grandes lições que se retira da análise do documento-guia é que uma cidade amiga do idoso é também uma cidade amiga da criança, do deficiente e, no fundo, de todos os cidadãos.
Por outro lado este projecto permite às autarquias, às organizações, Instituições, empresas e particulares um envolvimento que poderá ser superficial ou profundo conforme a disponibilidade, interesse e capacidade, sem que isso traga custos económicos ou consuma recursos humanos.

Ao mesmo tempo pode facilitar a alteração necessária da sociedade em relação ao idoso, podendo ser mesmo o pilar essencial para a grande construção que seremos obrigados a fazer para responder às necessidades do envelhecimento. O projecto poderá causar uma discussão profunda, séria e hoje, completamente obrigatória, sobre as nossas próprias necessidades, os nossos constrangimentos e as nossas expectativas em relação ao dia de amanhã.

Rua Fernão Mendes Pinto, nº5, 1ºE, Infantado, 2670-388 Loures
www.associacaoamigosdagrandeidade.com

terça-feira, 21 de outubro de 2008

1º CONCURSO DE POSTERS

O Lar de Idosos do SBSI/SAMS, em Azeitão vai realizar entre 11 e 14 de Dezembro um evento denominado “FESTA DO IDOSO” que integra várias actividades.
Uma das actividades que se realizará será o 1º CONCURSO DE POSTERS, com o tema: “Envelhecimento – trabalhos, projectos e ideias para o futuro” que enquadrará todos os posters que tenham como objectivo contribuir para uma maior informação sobre o que se faz e o que se quer fazer na área da Grande Idade em Portugal.

Chama-se a atenção para o facto deste concurso pretender dar mais importância à participação de trabalhos do que propriamente ao aspecto competitivo, propondo um Regulamento de grande flexibilidade e tolerância.


REGULAMENTO

Candidatura

a) A candidatura à apresentação de poster deve ser feita através de mail, enviando o poster em suporte digital;
b) Os concorrentes poderão ou não enviar em anexo, contexto teórico do poster;
c) O envio deve ser feito até ao dia 1 de Dezembro de 2008, para o mail:
lar.idosos@sams.sbsi.pt
d) Qualquer assunto pode ser tratado directamente pelo telefone 91 971 17 97 (Coordenador do Lar);

Selecção

a) A selecção dos posters será feita por um júri constituído por:

Dr. Faustino Ferreira (Director Clínico do SAMS)
Enfermeiro Alcides Peixeiro (Enfermeiro Supervisor do SAMS)
Drª Manuel Guerreiro (Gabinete de Apoio Social do SAMS)

b) O júri reunirá no dia 2 e 3 de Dezembro, fazendo a selecção dos posters;
c) Os participantes serão informados da selecção nos dias 4 e 5 de Dezembro;

Apresentação

a) Os posters deverão conter informação visível a 1,5 metros, com dimensões máximas de 1m X 1,5 m;
b) A discussão dos posters será realizada com a presença do júri no dia 13 de Dezembro de 2008.
c) Aos autores será emitida uma declaração de apresentação dos posters seleccionados.
d) Os participantes terão que colocar o poster em exposição no dia 9 de Dezembro, ou fazê-lo chegar ao Lar de Idosos, sito: Rua de Lisboa, 431, 2925-566 Brejos de Azeitão

Avaliação

a) Será atribuído um 1º prémio e duas menções honrosas;
b) Os prémios serão anunciados e entregues no dia 14 de Dezembro, pelas 15 horas, no Lar de Idosos, em cerimónia pública.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

BASE DE DADOS NACIONAL DE INTERLOCUTORES DE LARES DE IDOSOS

A Associação Amigos da Grande Idade – Inovação e Desenvolvimento, iniciou hoje um trabalho que tem como objectivo a criação de uma base de dados nacional, constituída por interlocutores de todos os equipamentos destinados a prestar serviços à Grande Idade.

Este trabalho já teve uma primeira fase, conseguindo-se as indicações dos mais de mil lares e casas de repouso do País.
Agora passamos à fase mais importante que é conseguir o contacto directo de um representante de cada um desses lares para facilmente o podermos contactar, dando especial relevância às pessoas que desempenham funções de Direcção Técnica.

As primeiras indicações que temos indicam que existe uma enorme motivação das Direcções Técnicas para que este trabalho tenha êxito e que o mesmo represente o primeiro passo para que todos possamos falar a mesma linguagem.

Entendemos que com base nestes contactos podemos vir a lançar projectos nacionais que muito poderão vir a contribuir para uma melhor oferta de serviços e prestação de cuidados à Grande Idade, terminando com a imagem extraordinariamente negativa das Instituições, tornando-as a resposta indicada para uma nova vida activa e saudável.

Só avaliando, pesquisando e partilhando informações poderemos ter em vista um futuro mais optimista nesta área. Pretendemos colaborar para que as condições de trabalho dos técnicos, as condições das Instituições e os modelos de serviços acompanhem as necessidades crescentes que existem nesta área. Queremos preparar o futuro não esquecendo e não aproveitando os ensinamentos actuais e do passado.

Precisamos de conhecer profundamente as dificuldades e os constrangimentos com que as pessoas que trabalham no terreno se debatem diariamente, podendo desenvolver actividades que possam atenuar essas dificuldades e constrangimentos.

Solicitamos assim a colaboração de todos os técnicos que desenvolvem o seu trabalho nos equipamentos que estamos a contactar, fornecendo as indicações que necessitamos.
Este percurso não vai ser fácil mas a vontade demonstrada pelas Direcções Técnicas já contactadas durante o dia de hoje, dão-nos a motivação que precisamos para continuarmos com determinação.

A DIRECÇÃO DA ASSOCIAÇÃO

domingo, 5 de outubro de 2008

ACS E CONTINENTE LANÇAM CADERNETA 65+

O Alto Comissariado da Saúde e a Sonae/Continente editaram a Caderneta 65+, uma brochura dirigida a cidadãos com mais de 65 anos, que fornece conselhos para um estilo de vida mais saudável e possibilita o registo do historial clínico.

A sessão de lançamento da Caderneta realizou-se ontem, Dia Internacional do Idoso, no hipermercado Continente do Colombo, em Lisboa.

A Caderneta 65+ é gratuita e está disponível nas Áreas de Saúde do Continente, na União das Misericórdias, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e Cruz Vermelha Portuguesa.

Esta iniciativa decorre no âmbito de um protocolo de colaboração, estabelecido em Outubro de 2007 entre o ACS e o Continente, com o objectivo de promover actividades, em parceria, no âmbito da implementação do Plano Nacional de Saúde (PNS).

Nos termos do protocolo, a empresa compromete-se a realizar acções para o desenvolvimento, divulgação e implementação do PNS, com vista à obtenção de ganhos em saúde em grupos populacionais determinados, designadamente os idosos.

O ACS prestará apoio científico à realização das acções referidas, através da revisão científica de textos e elementos audiovisuais.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

VACINA DA GRIPE

A partir de hoje, dia 1 de Outubro, encontram-se à venda nas farmácias as vacinas para a Gripe.
A Grande Idade, especialmente as pessoas que residem em Instituições, corre um maior risco de sofrer complicações depois de uma Gripe e deve para tal prevenir-se vacinando-se.

Deste modo, estas pessoas devem solicitar junto do seu médico uma receita da vacina para a Gripe.

A Direcção-Geral de Saúde tem informações úteis a este respeito disponíveis em
http://www.dgs.pt/ existindo também uma linha telefónica disponível 24 horas para esclarecer quaisquer dúvidas: 808 24 24 24.

Deixamos aqui apenas algumas dicas em como proceder em caso de estar com Gripe:

CUIDE-SE

- Descanse;

- Beba muitos líquidos (águas e sumos, de preferência sem açúcar e à temperatura ambiente - os líquidos quentes podem levar a um aumento da temperatura);

- Não se agasalhe demasiado;

- Tome medicamentos prescritos pelo médico para a febre e dores (paracetamol);

- Não tome antibióticos porque não actuam nas doenças virais, não melhoram os sintomas nem aceleram a cura;

- Se viver sozinho, deve pedir a alguém que pelo menos lhe telefone regularmente para saber como está.

Se tiver uma doença crónica ou se os sintomas se prolongarem ou agravarem, contacte com o seu médico.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

DIA INTERNACIONAL DO IDOSO

A Direcção da Associação Amigos da Grande Idade - inovação e Desenvolvimento, informa que, na véspera do Dia Internacional do idoso, inaugurou o seu site que pode ser consultado em www.associacaoamigosdagrandeidade.com

Referimos que é necessário que todos tenham consciência da realidade actual dos lares de idosos, não para os diabolizarem como habitualmente mas para podermos nos próximos anos mudar a situação e permitir que os cidadãos da Grande Idade possam ter respostas dignas e que correspondam às suas expectativas. No fundo muitos desses cidadãos seremos nós que, com certeza, não pretendemos que o estado das coisas se mantenha como nas ultimas décadas.

domingo, 21 de setembro de 2008

PONTO DA SITUAÇÃO

Após o tradicional período de férias, a AAGI – ID entra numa fase decisiva da sua actividade.

A 27 de Setembro termina o 1º Curso de formação de formadores promovido pela Associação em parceria com a empresa Unicamente que vai dotar 11 sócios com o CAP, permitindo-lhes realizar formação certificada;
Fizemos este mês a primeira assessoria oficial, traduzida na concepção de um projecto para apoio financeiro da Associação Unitária de Reformados, Pensionistas e Idosos de Azeitão (AURPIA), para concorrer a concurso promovido pela Fundação Gulbenkian. Deste projecto consta o pedido de financiamento para 2 programas de formação (que incluem 3 cursos para auxiliares e 2 cursos para cuidadores informais), pequena renovação de equipamentos do Lar daquela Associação e criação de um Banco de Ajudas Técnicas;
Até 30 de Setembro vamos inaugurar o nosso site que poderá ser consultado em
http://www.amigosdagrandeidade.com/, onde poderá passar a ter acesso a diversa informação;
A 1 de Outubro temos a honra de participar como Associação convidada num colóquio subordinado ao tema “Promoção do Envelhecimento Saudável”, promovido pela ANEPES (Associação Nacional dos Enfermeiros Promotores do Envelhecimento Saudável) que se realiza em Coimbra, no auditório da Secção Centro da Ordem dos Enfermeiros. A nossa Intervenção será feita às 16.45 horas;
Solicitámos audiências à APDH (Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar) e ao Presidente do Conselho de Gerência do SAMS do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, aguardando marcação, no sentido de apresentarmos a Associação e podermos propor o desenvolvimento de actividades conjuntas;
Esperamos também iniciar em Outubro projecto de intervenção na +área dos lares de idosos e casas de repouso em parceria com a Ordem dos Enfermeiros;
Iniciámos já o processo de contacto directo aos enfermeiros de lares de idosos e casas de repouso no sentido de promover encontros distritais que culminarão em encontro nacional;
No inicio de Janeiro está já agendado inicio do Curso “Modelo de Gestão para lares e casas de repouso centrado no enfermeiro”, em parceria com a Formasau, sendo esta a primeira de muitas iniciativas que desejamos realizar com esta empresa;


Devemos ainda destacar o envolvimento de 6 elementos dos corpos sociais num projecto de âmbito nacional que está publicado no Banco da Inovação, site mundial de projectos inovadores de saude. Este projecto é liderado pelo Presidente da Associação na qualidade de Coordenador de um Lar de Idosos. O mesmo pode ser consultado em
http://www.blogger.com/www.ihealthbank.eu



Em breve daremos notícias sobre encontro de Associados, a realizar antes do final do ano, para apresentação do programa de actividades e orçamento para 2009.

Apelamos a que mais amigos se associem à Associação e comecem a desenvolver os seus próprios projectos.

sábado, 13 de setembro de 2008

Duplica Número de Idosos com Complemento Solidário

Segundo informação do Governo Português cada vez são mais os idosos que recebem complemento solidário. Será um bom ou mau sinal? Bom porque representa mais atenção, trebalho e eficiência dos técnicos sociais que avaliam as situações. Bom porque cada vez serão mais as familias que tomam consciência que ainda têm alguns apoios, mesmo por minimos que sejam. Mau porque isto representa que cada vez são mais os idosos em situação de pobreza extrema, os idosos que vivem abaixo dos limites minimos de sobrevivência. Mau porque não é com o valor desta comparticipação que se podem prever alterações na qualidade dos cuidados prestados aos idosos e nos serviços que são oferecidos. Mau porque estes valores não indicam preocupação real mas "caridadezinha" tão própria do nosso cantinho à beira mar plantado.

O
Complemento Solidário para Idosos (CSI) já abrange 120 mil pessoas, havendo 41 mil cidadãos que recebem mais de 100 euros mensais de complemento.Segundo dados do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social (MTSS), o alargamento da base de incidência do CSI e a proactividade dos centros de Segurança Social são as razões apontadas para a quase duplicação do número de cidadãos abrangidos por esta medida no prazo de apenas um ano, com o total de requerimentos aprovados chegar aos 120 mil. Sendo que, de acordo com declarações do Ministro Vieira da Silva à Comissão Parlamentar de Trabalho, 34% dos beneficiários recebem um CSI superior a 100 euros.A Lei em vigor estipula que a actualização anual das pensões mais baixas seja de valor igual ao da inflação registada no ano anterior. Daí resultou que, em 2008, o aumento destas pensões tenha sido de 2,4%, tudo apontando para que em 2009 seja mais elevado, tendo em conta a trajectória da taxa de inflação.

domingo, 31 de agosto de 2008

Novos Medicamentos Comparticipados

Foram publicados, em Diário da República, os despachos que actualizam a lista de medicamentos com regime especial de comparticipação destinados ao tratamento de dores oncológica e crónica não oncológica e de Alzheimer.

Os três despachos, emitidos pelo Ministério da Saúde, foram publicados dia 27 de Agosto e actualizam a lista de medicamentos para tratamento de dor oncológica e dor crónica não oncológica, bem como a lista de medicamentos para a doença de Alzheimer, que beneficiam do regime especial de comparticipação.
O Despacho n.º 22186/2008 actualiza a lista de medicamentos opióides para tratamento da dor oncológica que são comparticipados, enquanto o Despacho n.º 22187/2008 se refere a medicamentos opióides para tratamento da dor crónica não oncológica. Além destes, foi ainda publicado o Despacho n.º 22188/2008, que se refere à comparticipação de novas apresentações de medicamentos destinados ao tratamento da doença de Alzheimer.A lista completa dos medicamentos abrangidos poderá ser consultada através da leitura directa dos despachos ou, em alternativa, através da Internet, no Portal da Saúde.



Idosos podem acumular Apoios Sociais

A atribuição do Complemento Solidário para Idosos deixará de implicar a redução do Rendimento Social de Inserção que um idoso receba. Esta mudança foi ontem, 26 de Agosto, publicada em Diário da República, através do Decreto Regulamentar n.º 17/2008

Com a aprovação deste diploma, a prestação recebida através do Rendimento Social de Inserção (RSI) deixa de entrar no cálculo do Complemento Solidário para Idosos (CSI) sempre que tal implique a redução deste subsídio, que se destina a cidadãos com mais de 65 anos e rendimentos inferiores a 4800 euros anuais.
O objectivo desta alteração introduzida pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social (MTSS) é salvaguardar que o efeito da consideração do montante do complemento solidário, entretanto atribuído no cálculo do valor da prestação de RSI, não conduza a uma diminuição de ambas as prestações.O diploma ontem publicado também modifica as condições de atribuição do CSI para requerentes com elementos do agregado familiar a residir em equipamentos sociais, passando a considerar como rendimento “o montante correspondente ao valor das comparticipações da Segurança Social”. Com este decreto regulamentar passam a considerar-se equipamentos sociais os que estão “integrados na rede pública, privada e solidária, comparticipados ou não pela Segurança Social".

terça-feira, 12 de agosto de 2008

1º CURSO DE FORMADORES DA AAGI-ID

Foi feita a selecção dos primeiros 15 participantes no primeiro Curso de Formação de Formadores promovido pela Associação.
Os seleccionados foram, por ordem alfabética:

Alexandre Costa Balseiro Nicolau
César João Vicente da Fonseca
Diemeba Yassimile Santos de Barros
Dora Margarida Fragoso Santos
Filipa Isabel Trigo Landeiro
Filipa Marina Cardoso de Aguiar
José Carlos Godinho da Silva
José Joaquim Dias de Almeida
Julio José Pinto Gomes
Liliana Sofia Santos Gaspar
Natália Augusta Matos Malheiro
Raquel Horstmann
Rui Manuel dos Santos Fontes
Silvia Sofia Carrulo Lopes
Sónia Soares da Fonseca Silveira

Lamentamos o facto de nem todos os interessados poderem ter acesso a este primeiro curso pela limitação do numero de participantes. Contudo a Associação vai promover um segundo curso para o qual todos os interessados podem desde já enviar a indicação do seu interesse.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

COMUNICADO

A Associação Amigos da Grande Idade – Inovação e Desenvolvimento, vai realizar um Curso de Formação Pedagógica – CURSO DE FORMADORES – que dá acesso ao Certificado de Aptidão Profissional (CAP) reconhecido pelo IEFP (Instituto de Emprego e Formação Profissional).
Este Curso habilita os que o realizarem a poderem fazer formação reconhecida oficialmente.
A AAGI-ID pretende criar uma bolsa de formadores capazes de desenvolverem cursos de formação para a área da Grande Idade, existindo já a perspectiva da realização de cursos para gestão de lares de idosos (enfermeiros e outros licenciados) e para auxiliares de acção médica, sendo necessário que existam formadores para levar a cabo essas iniciativas.
O custo do curso é de 300,00 € + 20,00 € inscrição, sendo o menor custo que existe no mercado para a realização desta formação, feita especialmente a pedido da Associação.
As datas prováveis do curso serão:
25, 26, 30 e 31 de Julho das 9 às 19 horas.
5,6,12,13,19 e 20 de Setembro das 9 às 19 horas
27 de Setembro das 15 às 19 horas
O total da formação é de 94 horas.
As datas poderão eventualmente ser alteradas consoante a disponibilidade dos inscritos.
São abertas 13 inscrições para todos os interessados que pretendam desenvolver actividade na área da Grande Idade e colaborar no futuro com a Associação e os seus parceiros na área da formação.
A selecção dos candidatos será feita por ordem de entrada das inscrições que deverão ser enviadas para o mail da Associação:
associacaoamigosdagrandeidade@gmail.com
Solicita-se a todos os interessados o envio da respectiva candidatura com indicação do nome, morada, contacto telefónico, entidade onde desenvolvem actividade profissional, idade e profissão
.

domingo, 8 de junho de 2008

2º CONGRESSO NACIONAL DO IDOSO

Realiza-se de 18 a 20 de Junho o 2º CONGRESSO NACIONAL DO IDOSO, no Centro de Congressos de Lisboa, organizado pela ADMEDIC, uma das entidades de referência da nossa Associação, pelo apoio e motivação que nos tem transmitido.

No dia 18, a partir das 14.30 horas realiza-se um curso pré-congresso, entre outros, subordinado ao tema: "Comunicação e Cuidados de Saude: Modelo Organizacional para Lares e Casas de Repouso" ministrado por elementos da nossa Associação. O Curso tem a duração de 4 horas e o custo de 75 €.

A realização deste curso é o primeiro grande passo que a Associação pretende dar no sentido de demonstrar a enorme importância para os profissionais de saude investirem profissionalmente na área da Grande Idade. Julgamos mesmo que é a discussão sobre as necessidades de formação nesta área que irá contribuir decididamente para alterármos o actual estado da situação dos lares e casas de repouso.

Sem que possamos dar grandes expectctivas sobre o Curso, na medida em que os formadores tem simplesmente a experiência do seu trabalho diário, aconselhamos a participação no Congresso já que é das poucas iniciativas nacionais exclusivamente dedicadas à Grande Idade.

As inscrições e a consulta a outras informações estão disponiveis em
http://www.admedic.pt/ em congressos.

ENCONTRO - PRÉMIO BOAS PRÁTICAS

A Associação Amigos da Grande Idade - ID, informa que se realiza nos próximos dias 16 e 17 de Junho no Auditório Principal dos Hospitais da Universidade de Coimbra, o Encontro sobre Equidade, Efectividade e Eficiência em Saúde - Prémio Boas Práticas.
A organização deste evento é da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar (APDH) e da Administração Central do Sistema de Saude, I.P. (ACSS) em parceria com a Direcção Geral de Saude (DGS).
Neste encontro serão apresentados 60 projectos/trabalhos, sendo 15 com apresentação oral e 45 com apresentação através de poster.
Destacamos a presença de um poster da autoria de elementos da Associação Amigos da Grande Idade - ID, sendo curioso que é o unico trabalho que aborda Lares de Idosos, Casas de Repouso e a Grande Idade.
Pelo interessante painel de comentadores que irão estar presentes em Coimbra nestes dias, aconselhamos a participação de todos os amigos, ainda que a problemática da Grande Idade não seja tema a debater.
As inscrições podem ser feitas através do site http://www.apdh.min-saude.pt/

sábado, 17 de maio de 2008

EVENTOS E NOVIDADES

A Associação tem o prazer de anunciar o seguinte evento:


16ª Conferência SInASE - 26 de Maio de 2008 A SInASE vai promover, no dia 26 de Maio de 2008, na Universidade Católica, em Lisboa a 16ª Conferência sobre o tema "Liderança e Gestão do Risco no Corporate Governance".

Em 26 de Maio de 2008, vamos realizar a 16ª Conferência SInASE, na Universidade Católica, sobre o tema Liderança e Gestão do Risco no Corporate Governance, dividida em quatro painéis, de acordo com a seguinte estrutura:
1. Experiências Qualidade - ISO 9001 na Governação das Organizações
2. Experiências de Gestão na Administração Pública
3. Entrega dos Prémios "Boas Práticas" - em parceria com o Hospital do Futuro (
http://www.hospitaldofuturo.com/)
4. Corporate Governance
Esta Conferência servirá como reflexão das Boas Práticas do Governo das Organizações, no contexto português, significando que já não se colocará aos Gestores como uma opção mas sim como algo de vital para o sucesso e sustentabilidade das suas Organizações, num contexto em que a influência da globalização e da mudança de paradigmas nos coloca desafios de um modo diferenciado, num País em evolução.Consulte o
Programa

Para quaisquer esclarecimentos: Sandra Mota através do 21 393 40 42 ou
sandramota@sinase.pt.
Alguns membros da Associação concorreram aos prémios 2007/2008 do Hospital do Futuro cujo anuncio dos vencedores será feito no decorrer desta Conferência. Não tendo qualquer pretensão ao concorrer a estes prémios, pretendemos contribuir, de algum modo, para apresentar trabalho na área da Grande Idade, exemplo que aconselhamos a todos poderem seguir no futuro
.

REUNIÃO DA DIRECÇÃO COM EMPRESA EFACEC

A Direcção da Associação reuniu ontem, dia 15 de Maio 2008, com o Exmo. Senhor Engenheiro Maia Morais, director da área de MANUTENÇÃO, da Empresa EFACEC.

Ambas as partes concluíram que poderão vir a desenvolver actividades conjuntas que possam intervir na melhoria da qualidade das condições físicas dos Lares e Casas de Repouso, aproveitando a experiência da empresa EFACEC no sector da Manutenção de Instalações e Equipamentos de estruturas de saúde, podendo vir a oferecer melhores condições aos equipamentos sociais e privados.

Esta reunião é a primeira de um conjunto de contactos que vão ser feitos a várias empresas que desenvolvem trabalho na área da saúde, no projecto que temos de apoio aos equipamentos sociais e privados que prestam cuidados e fornecem serviços à Grande Idade. Pretendemos assim encontrar um conjunto de parceiros de grande credibilidade que possam ser atraídos para a problemática do envelhecimento e dos cuidados e serviços à Grande Idade que será um dos maiores desafios das próximas décadas e que terá, com certeza, uma importância significativa na definição de estratégias económicas destas empresas.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

MAIS QUALIDADE NA SAUDE A PARTIR DOS 65 ANOS

O Presidente e o Vice Presidente da Direcção da Associação, concederam uma entrevista ao site do Hospital do Futuro, que se encontra já publicada.

Transcrevemos:

"A Associação Amigos da Grande Idade: Inovação e Desenvolvimento considera que os enfermeiros têm um papel essencial na saúde dos mais velhos."

Para continuar a ler pode clicar em:

http://www.hospitaldofuturo.com/novidades_noticia.asp?noticiaId=263

segunda-feira, 5 de maio de 2008

ORDEM DOS ENFERMEIROS

A Associação Amigos da Grande Idade teve a honra de ser hoje, dia 5 de Maio de 2008, recebida pela Dignissima Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, fazendo a sua apresentação formal.


Foram apresentadas as preocupações mais importantes da Associação coincidindo muitas delas com a posição oficial da Ordem dos Enfermeiros.


Na breve audiência que nos foi concedida demos conta das nossas actividades actuais e dos projectos futuros, alguns dos quais poderão vir a ter o apoio da Ordem dos Enfermeiros.


Agradecemos a forma amável como fomos recebidos e as palavras de motivação que nos foram transmitidas, pensando que este foi o primeiro de muitos encontros entre a Associação e a Ordem dos Enfermeiros.


Ficámos com a certeza absoluta de que a Ordem dos Enfermeiros, como a Associação, julga essencial o envolvimento desta classe profissional na influência para a mudança do modelo de prestação de cuidados e oferta de serviços actual, vindo a contribuir para uma maior felicidade dos cidadãos da Grande Idade.

A representação da Associação foi constituida pelo Presidente da Direcção, Rui Fontes e o Vice-Presidente da Direcção, César Fonseca.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

NOTA À COMUNICAÇÃO SOCIAL

ASSUNTO: CHEQUES-DENTISTA PARA IDOSOS

DATA: 1 DE MAIO DE 2008


A partir do dia 2 de Maio, os idosos beneficiários do complemento solidário que sejam utentes do S.N.S. podem recorrer ao Centro de Saúde onde se encontram inscritos para levantarem os cheques-dentista a que têm direito, no valor total de 80 € (2 cheques de 40 €), podendo escolher o médico através das listas afixadas nos centros de saude ou em
http://www.saudeoral.min-saude.pt/

A Associação amigos da Grande Idade, conhecendo a situação real dos idosos e percebendo que os beneficiários desta medida (90.000 segundo indicações do governo) são certamente os mais carenciados e também os que se encontram em situação de maior dependência, aconselha os familiares, amigos e especialmente os Directores (as) Técnicos (as), administradores, gerentes, enfermeiros, médicos e auxiliares dos Lares de Idosos e Casas de Repouso a tratarem deste processo, informando-se e permitindo que os idosos que conheçam e que se encontrem a residir nesses equipamentos, possam usufruir deste beneficio.

Entendemos que se o levantamento dos cheques-dentista estiver dependente da acção dos beneficiários a quem se destinam, a grande maioria “fica na gaveta” dos centros de saude, alegando-se posteriormente que se não foram levantados foi por falta de interesse dos beneficiários.

Assim deve ser a população em geral, utilizando o exercício da cidadania e o valor da solidariedade, os profissionais de saude e da área social que exercem funções em Lares e Casas de Repouso e a comunicação social no exercício da prestação de serviço público que devem insistir e solicitar o levantamento dos cheques-dentista para os nossos idosos mais carenciados, dependentes e incapazes.

Os cheques-dentista são consequência do despacho 4324 de 22 de Janeiro de 2008, assinado pelo Prof. Correia de Campos, ministro da saude na altura, para entrar em vigor a 1 de Março de 2008, alargando o âmbito do Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral (despacho nº153/2005, publicado D.R. 2ª série nº3 de 5 de Janeiro) e dirigido aos idosos beneficiários do complemento solidário e inscritos nos centros de saude.

Antes existia o Dec. -Lei 252/2007 de 5 de Julho que atribui uma comparticipação de 75% na despesa com aquisição e reparação de próteses dentárias removíveis até ao limite de 250 € aos beneficiários do complemento solidário para idosos (Dec. -Lei 232/2005 de 29 Dezembro). Contudo não estavam previstas as consultas necessárias para avaliação de necessidade de prótese. O cheque-dentista vem resolver este problema, atribuindo 80 €/ano a cada idoso.

Para levantamento do cheque-dentista é necessária apresentação de declaração comprovativa de que o beneficiário recebe o complemento solidário para idosos. Este documento é emitido pelo Instituto de Segurança Social I.P.

É ainda possível escolher o médico através das listas afixadas nos Centros de Saúde e no portal
http://www.saudeoral.min-saude.pt/, procurando por distrito, concelho e freguesia. Aderiram a este programa mais de 1.000 médicos.

A Associação Amigos da Grande Idade disponibiliza o endereço
associacaoamigosdagrandeidade@gmail.com ou o telefone 91 971 17 97 para prestar informação sobre este assunto.

Acrescenta-se que parte dos Centros de Saúde ainda não têm a informação completa sobre o program já que existem atrasos por parte da Direcção Geral de Saúde. Contudo insistimos para que se inicie o recurso a este benefício.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

TOMADA DE POSIÇÃO

Tomada de Posição

“O modelo actual dos Lares de Idosos e Casas de Repouso tem que ser repensado”.

O modelo actual dos Lares e Casas de Repouso faz com que coabitem no mesmo espaço, cidadãos independentes, com mais de 65 anos de idade e cidadãos com graves problemas de saúde e elevada taxa de dependência.
É extraordinária a violência com que observamos, cidadãos activos com mais de 65 anos de idade, perfeitamente capazes de iniciarem uma nova fase da sua vida, a viverem em unidades, onde se encontram outros cidadãos que necessitam de cuidados de saúde devido às elevadas taxas de dependência, doenças crónicas incapacitantes e deterioração de consciência.
As contradições deste modelo são evidentes:
a) Os cidadãos que são colocados em lares e casas de repouso e que são saudáveis, não necessitam de cuidados de saúde, de higiene e conforto e de apoio técnico, mas tem que suportar o peso desses custos, porque os mesmos são necessários para outros cidadãos que se encontram nas mesmas instalações e têm graus de dependência elevados;
b) Os cidadãos com enormes necessidades de saúde não têm o acompanhamento de técnicos de saúde especializados, deteriorando cada vez mais esses problemas, na velha perspectiva de que não existem cuidados preventivos mesmo nesta fase da vida;
c) A comparticipação é exactamente igual para cidadãos com necessidades específicas de cuidados de saúde e para outros cujas necessidades são simplesmente sociais e de serviços hoteleiros, sabendo nós que os custos de umas e outras são extraordinariamente diferentes, sendo que neste momento os custos com cuidados de saude estão a ser suportados de forma dramática pelos operadores deste sector (Lares e Casas de Repouso).

Com a chegada do Decreto-Lei n.º 101/2006 de 6 de Junho que vem regulamentar o modelo de intervenção em matéria de cuidados continuados integrados destinados a pessoas em situação de dependência, agrava as descriminações entre cidadãos, se não vejamos:
a) Cidadãos nas mesmas condições de saúde e com a mesma dependência poderão estar em lares, onde recebem uma comparticipação do estado mínima, que não prevêem encargos de técnicos de saúde e por outro lado, se estiverem em Unidades de longa duração e manutenção, a comparticipação do estado é em média três vezes superior;
b) A descriminação poderá simplesmente ser feita por uma equipa de avaliação, cujos critérios são subjectivos e perfeitamente inconclusivos.

Salvaguarda-se que nenhuma critica está aqui a ser feita aos cuidados continuados. O que se passa actualmente é que os lares e os cidadãos residentes em lares ficaram de fora da grande reforma dos cuidados continuados.

Entendemos que as unidades Lares e Casas de Repouso, têm de prestar cuidados adequados, diferenciando-os em função das necessidades dos utentes devidamente avaliadas com critérios rigorosos, sérios e que deixem pouca margem à subjectividade. Na saúde essa subjectividade não pode existir, sendo que é fácil a sua existência na avaliação social de necessidades.
A oferta de lares e casas de repouso diferenciada, atendendo às reais necesidades dos cidadãos não pode ser exclusivo para os cidadãos mais dotados economicamente, a exemplo das residências assistidas, de vida independente ou de vida apoiada.

É pois necessário começar a encontrar soluções e uma delas passará certamente por termos ofertas diferenciadas, aproveitando as que já existem e adaptando-as às necessidades, criando uma rede complementar com as diversas unidades que se encontram no terreno

Impossível, dirão muitos. Impossível reunir misericórdias, IPSS e lares e casas de repouso privados, para em conjunto reflectirem sobre este assunto e daí advirem tomadas de posição, que possam vir a influenciar não só as tutelas como a comunicação social, os líderes de opinião e os cidadãos em geral. Impossível determinar que a partir de determinada altura uma unidade Lar existente passe a admitir exclusivamente cidadãos dependentes e outra passe a admitir exclusivamente cidadãos independentes e que possam passar de uma unidade para outra conforme as suas necessidades.
Contudo é exactamente isso que acontece nos cuidados continuados com enormes vantagens já reconhecidas no pouco tempo de existência dessa rede. Designa-se por mobilidade dentro da rede.
Se pensarmos bem, concluímos que em cada região existem várias ofertas para a Grande Idade e que todas seguem o modelo existente. Coma vontade de todos é possível distingui-las através dos serviços que possam vir a prestar. Sem que alguém perca mas acima de tudo com um imenso ganho por parte dos cidadãos. E não é isso que todos pretendemos?
Mas mais do que a vontade e os interesses particulares de cada unidade existe uma forma de partir para um novo modelo de oferta de serviços e cuidados em rede. Isso passará por uma nova contratualização do sistema actual de comparticipações deste sector de actividade. Um novo modelo de comparticipação determinará a especificidade das unidades e obrigará ao trabalho em rede.

Há pois trabalho a fazer:
a) Reunir e fazer discutir este assunto com as Instituições: Misericórdias, IPSS e Privados.
b) Motivar os profissionais de saúde a aderirem ao mercado de trabalho dos lares e casas de repouso, impondo as características de modelo de saúde que grande parte destas unidades devem ter.
c) Esclarecer dúvidas e lançar projecto-piloto regional que desenvolva este modelo.
d) Reflectir e influenciar novo sistema de contratualização/comparticipação do estado.
e) Melhorar permanentemente esta ideia inicial de modelo em rede com respostas diferenciadas, através de acções públicas, fóruns e outros eventos.

terça-feira, 15 de abril de 2008

O que é a Grande Idade

ASSOCIAÇÃO AMIGOS DA GRANDE IDADE INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

1. O QUE É A GRANDE IDADE?

Depois de reflectirmos em conjunto, o termos Grande Idade, inclui todos os cidadãos com mais de 65 anos, caracterizados pela Organização Mundial de Saúde como Idosos.

Neste sentido entendemos ser necessário denominar a faixa etária acima referida com uma projecção dinâmica de desenvolvimento activo na sociedade contemporânea.

Assim, somos a primeira Associação em Portugal a incluir o termos Grande Idade, com a projecção das ideias que a seguir se descreve.

Para que serve a Associação

2. PARA QUE SERVE A ASSOCIAÇÃO?

A Associação permite agregar pessoas das mais diversas áreas do saber, que queiram desenvolver actividades na área da Grande Idade.

Em pleno século XXI continuamos a assistir pacificamente aos dramas de todos os cidadãos que se reformam e perdem o status e autonomia que detinham na nossa sociedade.

Deste modo, continuamos sem encontrar soluções credíveis para esta problemática de alteração demográfica da população em consequência do envelhecimento, com repercussões à escala mundial.

Mantemos lares e casas de repouso, sem o mínimo de condições, cheios de pessoas e vazios de condições que permitam uma autonomia sustentada.

Entendemos ser chocante esta oferta, com base num modelo asilar, sem soluções diferenciadas e personalizadas, fruto do pouco desenvolvimento legislativo nesta área.

Deparamos com centenas de iniciativas sociais, religiosas, publicas e privadas que envolvem milhares de profissionais de diversas áreas, dirigidas aos Idosos, muitas vezes com duplicação de ofertas, completamente dispersas com um desperdicio extraordinário de meios, sem programas integrados bem definidos e destituídas de objectivos comuns e nacionais.

Temos uma sociedade civil gerida por líderes que não abordam esta problemática do envelhecimento de forma coerente e sistemática.

Continuamos fundamentalmente preocupados com a prevenção na infância, adolescência e vida activa mas sem qualquer programa integrado para a Grande Idade.
Deste modo, aumentam os custos com os recursos hospitalares, descriminando negativamente os cidadãos que se encontram em lares e casas de repouso com um sistema de comparticipações sociais errado, com modelos de prestação e oferta de serviços desadequados.

Assim, encontramo-nos actualmente num vazio de soluções, num vazio de ideias e de playmaker’s nesta área que reforcem a discussão na fase do diagnóstico da situação e no desenvolvimento de conceitos sobre a gestão sustentada e integrada do envelhecimento.
As respostas continuam a ser pontuais e conjecturais e não estruturais.

A Associação pretende apresentar ideias que possam ser discutidas, desenvolver projectos de qualidade e colaborar com os operadores para que eles melhorem e enquadrem a sua oferta em função de necessidades correctamente avaliadas para a Grande Idade.

Neste sentido desenvolveremos um conjunto de acções, através de um trabalho profundo de pesquisa da problemática do envelhecimento, com o objectivo de encontrar soluções que permitam envelhecer com melhor qualidade e que influenciem o sistema político, a comunicação social, os líderes de opinião, possibilitando a mudança de mentalidades, essencial para podermos olhar, enquanto sociedade, para as mais valias que o envelhecimento nos proporciona.

Como vão atingir esses objectivos

3. COMO VÃO ATINGIR ESSES OBJECTIVOS?

Vamos em primeiro lugar discutir com alguma regularidade os assuntos inerentes à Grande Idade, confrontando as nossas ideias com peritos na área da saúde e do âmbito dos serviços sociais, disciplinando as conclusões, orientando-as para o encontro de soluções objectivas e eficientes.

Vamos procurar um conjunto de personalidades dos diversos sectores, cidadãos anónimos, agentes com trabalho desenvolvido nesta área, outras associações, instituições diversas e ouvir as suas opiniões, as suas experiências e os seus constrangimentos.

Vamos também criar diversos grupos de trabalho, dos quais se destacam: voluntariado; qualidade/manutenção e conservação de instalações e equipamentos; formação; gestão de lares e casas de repouso; bolsa de emprego/recursos humanos; publicações e informação; organização de eventos; parcerias/protocolos. Estes grupos de trabalho desenvolverão acções autónomas dentro da Associação.

Quem são os Sócios da Associação

4. QUÊM SÃO OS SÓCIOS DA ASSOCIAÇÃO?

A Associação tem vários tipos de sócios.

Os sócios fundadores são um grupo de cidadãos que deram origem à Associação.

Os sócios efectivos são todos aqueles que se associem e pretendam ligar a sua actividade à Associação, desenvolver os seus projectos individuais ou colectivos e usufruir dos benefícios da Associação.

Existem ainda os sócios beneméritos e os sócios honorários.

Poderão existir sócios individuais e colectivos.

Quais os Custos ?

5. QUAIS OS CUSTOS PARA SER ASSOCIADO?

TIPO SÓCIO

QUOTA MENSAL

QUOTA ANUAL

Fundador 10 €/mês; 120 €/ano

Efectivo 5 €/mês; 60 €/ano

Honorário (colectivo) 25 €/mês (mínimo) 300 €/ano (mínimo)

Benemérito 0 €/ 0 €

Benefícios

6. QUAIS OS BENEFICIOS DE SER ASSOCIADO?

No que refere aos benefícios, estamos neste momento a desenvolver um conjunto de acções junto de varias empresas públicas e privadas, sendo as nossas expectativas grandes, em relação a esta matéria.
Os benefícios para os associados efectivos são:

• Participação em grupos de trabalho com especial destaque para o voluntariado;

• Apoio a projectos académicos, individuais e/ou colectivos que pretendam desenvolver;

• Recepção de informação variada;

• Condições favoráveis na inscrição para a participação em eventos;

• Inscrição em bolsa de novas oportunidades profissionais;

• Apoio ao desenvolvimento de novos negócios/oportunidades/investimento e empreendorismo;

• Condições favoráveis na aquisição de literatura técnica e de documentação emitida pela Associação e por parceiros da Associação;

• Benefícios em consequência de protocolos/parcerias da Associação com Instituições e empresas;

• Participação com benefícios em acções de formação e eventos científicos.

Para os sócios colectivos:
• Apoio à actividade que desenvolvem;
• Consultadoria e assessoria técnica;
• Acesso a bolsa de potenciais clientes com necessidades dos serviços que prestam;
• Acesso com benefícios a programas de formação de equipas;
• Apoio para reestruturação de equipamentos;
• Apoio nas relações institucionais com organismos oficiais;
• Apoio a programas de ocupação e lazer.

CONTACTOS
• Rui Manuel dos Santos Fontes:Tel. 919711797 E-mail – rmsfontes@sapo.pt
• César João Vicente da Fonseca: Tel. 969042537 E-mail – cesar.j.fonseca@gmail.com
associacaoamigosdagrandeidade@gmail.com

11 de Abril de 2008 15:45

RTP 1 " Depois do Adeus"

Após a emissão do programa de ontem "Depois do Adeus" que passou na RTP 1 ficaram claras algumas formas diferentes de encarar a problemática da Grande idade, incluindo aqui os idosos, os lares, a legislação, os cuidados, os serviços, o envelhecimento, a situação social do país, etc.

Por um lado a grande parte das pessoas continuam a discutir esta problemática em circulo. Levantam os problemas que todos conhecem e que são sempre os mesmos reduzindo-se a: somos um pais pobre e consequentemente os nossos idosos são pobres, os lares são pobres, as respostas são pobres.

Mas temos que reconhecer que esta conclusão não serve para nada.
Em tudo o mais no País é assim, só que em algumas áreas nós conseguimos distinguir-nos.
E nesta área temos que o conseguir fazer.

Neste lado do problema continuam as pessoas que mal se propoe uma solução, levantam outros problemas e assim por diante, até ficármos todos na mesma.

Mas há ou começa a surgir um lado diferente: o lado dos que querem resolver os problemas e ultrapassar todos os obstáculos que vão sendo criados.
É possivel. É mais possivel resolverem-se os problemas da Grande Idade em Portugal do que atingirmos niveis de alfabetização como os nórdicos.

Porque é mais fácil e porque depende mais do trabalho de alguns.

Para alfabetizar temos que ter a participaçãos dos analfabetos e eles podem não querer.

Para resolver problemas da Grande Idade temos que ter a participação dos mais velhos e eles, com toda a certeza, querem.

Vamos pois procurar soluções, com calma e tranquilidade, juntando todos os agentes, ultrapassando as barreiras uma a uma e com muita determinação influenciarmos os que podem legislar e os que podem ordenar a mudança: o estado.

E não será que o estado está disponivel para isso?
Se não andarmos a fazer peditórios, a lamentar a nossa sorte, se conseguirmos com os mesmos recursos fazer melhor, de certeza que o estado também estará disponivel para isso.
14 de Abril de 2008 17:18

Discurso Presidente da República na Gulbenkian

Discurso do Presidente da República na Sessão de Abertura do Fórum Gulbenkian de Saúde 2008/2009 Fundação Calouste Gulbenkian, 8 de Abril de 2008
Quero começar por felicitar a Fundação Calouste Gulbenkian pela iniciativa de mais uma edição do Fórum Gulbenkian de Saúde.
A qualidade da reflexão e do debate desenvolvidos neste Fórum ao longo dos últimos dez anos, em torno dos problemas da saúde, em Portugal e no Mundo, tem-lhe conferido um inegável prestígio.
Atestam-no a valia das personalidades que nele têm participado, assim como os inestimáveis contributos que dele têm emergido para que possamos encontrar melhores soluções para os problemas que, neste particular domínio, afectam a nossa sociedade.

Congratulo-me pela escolha do tema para este ano: o envelhecimento.
Para cada um de nós, trata-se da concretização da lei da vida, mas, para as sociedades em que vivemos, o envelhecimento, enquanto fenómeno estrutural, representa um desafio cujos contornos e impactos estão longe de ser devidamente identificados e avaliados.

Duvido que a opinião pública e os cidadãos portugueses estejam suficientemente informados e conscientes das dimensões desse desafio, dos problemas que levanta, dos processos de mudança que exige, e também das oportunidades que nele devem ser procuradas.

Nesta perspectiva, nunca é demais retomarmos o debate sobre o envelhecimento em toda a sua abrangência.
Os cenários e os números são por demais conhecidos, mas nem por isso deixam de ser merecedores de uma atenção redobrada.
No final desta década, a população portuguesa deverá atingir o seu máximo histórico: cerca de 10 milhões e 600 mil habitantes.
Nessa altura, a população com 65 e mais anos representará cerca de 18 por cento do total.

Se projectarmos as actuais tendências para quarenta anos mais tarde, em meados do século XXI a população portuguesa ver-se-á reduzida em cerca de 1 milhão e 300 mil habitantes e os idosos representarão, nessa altura, 32 por cento do total.
Em média, os portugueses viverão mais seis anos e o actual índice de envelhecimento será multiplicado por quase duas vezes e meia, passando dos actuais 108 para 243 idosos por cada 100 jovens.
Ou seja, a manterem-se as actuais tendências, a população com 65 e mais anos representará, em 2050, cerca de um terço do total da população portuguesa.

Trata-se de uma alteração profunda da estrutura demográfica e social portuguesa, que exige das próximas gerações novas formas de encarar o envelhecimento e novas soluções na afectação dos recursos disponíveis.

Na opinião pública e nos órgãos de comunicação social, a preocupação tem-se centrado, quase exclusivamente, nos custos do envelhecimento.
O impacto sobre os sistemas de pensões, a sua sustentabilidade financeira, ou a pressão sobre os sistemas nacionais de saúde decorrente dos custos acrescidos da longevidade têm sido temas abordados com alguma insistência.
Compreendo essa perspectiva e reconheço, naturalmente, a sua importância.
Mas quero propor-vos uma reflexão mais alargada.

O envelhecimento não deverá ser visto como uma ameaça ou como um fardo para o bem-estar das novas gerações.
Não é o facto de estarmos a falar de pessoas mais idosas que nos deve impedir de as considerar também como parte das soluções que nos abrem novas portas para o futuro.
Não é o facto de estarmos a falar de pessoas estatisticamente inactivas que nos autoriza a ignorar ou a prescindir do seu contributo para a criação de riqueza e de bem-estar.

É precisamente por se tratar de pessoas que não devemos tomá-las apenas como um número, um custo ou um encargo.
O fenómeno do envelhecimento obriga-nos, antes de mais, a repensar o nosso sistema de valores e os modelos de organização social.
A forma como encaramos a juventude, a idade activa, ou a velhice resulta de uma concepção muito rígida do nosso ciclo de vida.

O tempo da formação, o tempo do trabalho e, por último, o tempo do ócio inactivo sucedem-se a uma cadência tão invariável que torna difícil qualquer adaptação ou capacidade de gestão desse ciclo de vida.
E, no entanto, reconhecemos hoje que a educação e a aprendizagem não se podem confinar ao tempo do ensino formal e inicial.
Hoje falamos de educação e aprendizagem ao longo da vida.
Pela mesma lógica, porque não reconhecemos o princípio do envelhecimento activo?
Porque não construímos soluções mais flexíveis de transição da vida activa para a velhice, soluções que permitam uma combinação de trabalho, lazer e aprendizagem ajustada ao potencial que cada indivíduo representa?

Se pensarmos na experiência e na competência acumuladas por um cidadão ao longo da sua vida activa, facilmente concluiremos que todos os anos desperdiçamos um capital que poderia ser muito útil para as empresas, para os trabalhadores mais jovens, para as organizações da sociedade civil – como é o caso das instituições de solidariedade social –, ou mesmo para as organizações cívicas e culturais.

No caso das empresas, questiono-me sobre se a obsessão sobre o contínuo rejuvenescimento dos seus trabalhadores se traduz sempre num ganho efectivo de eficiência e se tal não poderá contribuir para um défice de identidade, de cultura organizacional e, mesmo, de rentabilidade.

No caso das organizações cívicas, tenho vindo a destacar o papel do voluntariado e como o aproveitamento da experiência de muitos quadros de empresas, entretanto passados à reforma, pode ser um contributo para que, com os mesmos recursos materiais, essas organizações prestem melhores serviços e os tornem acessíveis a um maior número de cidadãos carenciados.

Confesso que sinto orgulho ao ver milhares de voluntários a trabalhar em instituições de solidariedade social, se bem que tenha de reconhecer que temos ainda uma margem de progressão muito grande, atendendo aos baixos níveis de participação cívica e de voluntariado que se verificam em Portugal, em comparação com os nossos parceiros europeus.

Tradicionalmente, assimilamos a velhice ao esgotamento do potencial da força de trabalho e entendemos que lhe corresponde um merecido descanso do esforço desenvolvido durante a vida activa.
Sendo uma visão compreensível, na perspectiva do esforço físico que predomina nas sociedades industriais e agrárias, torna-se, no entanto, quase paradoxal nas sociedades em que se valoriza mais o conhecimento e a experiência.

Estabeleceu-se a ideia de que cada cidadão reformado representa mais um posto de trabalho liberto para um jovem trabalhador.
Tal seria verdade, porventura, no âmbito das sociedades com fraca mobilidade profissional e de limitado dinamismo.

Não é necessariamente verdade nas sociedades de hoje, nem o devendo ser no futuro. N
um tempo em que se exige maior flexibilidade ocupacional, maior adaptabilidade para enfrentar sistemas tecnológicos onde a obsolescência é acelerada, mas também em que se exige maior capacidade para entender a relevância da inovação social, aquela ideia é cada vez mais questionada.

A criação de novos postos de trabalho tende a ficar menos dependente da libertação ou destruição dos existentes.
Nesta perspectiva, convém anteciparmos e compreendermos o facto de os trajectos e as carreiras profissionais se tornarem cada vez menos lineares e mais diferenciados, ao longo da vida activa.

É, por isso, urgente pensarmos em envelhecimento como prolongamento da actividade, encarando a transição do mercado de trabalho para a reforma como um processo mais dilatado e mais diversificado nas possíveis combinatórias de actividade a tempo parcial, lazer e aprendizagem.

Quando hoje já se fala da 4.ª idade, é urgente repensarmos a 3.ª e as formas como vamos transitando e preparando cada uma delas.
Estamos a falar da criação de novos estilos de vida e de não continuarmos a tentar enfrentar os problemas do século XXI com as soluções do século XX.
Estou convencido de que, se forem dados passos nesse sentido, poderemos melhorar a qualidade de vida e o bem-estar de milhares dos nossos idosos de hoje e de amanhã.

Convém não esquecer, a propósito, que uma parte da pressão exercida pelo envelhecimento populacional sobre os sistemas de saúde resulta muito mais da inactividade e da falta de integração social do que propriamente da doença.

A mudança abrupta de estilo de vida, a falta de reconhecimento pela sua utilidade, o isolamento ou o vazio dos afectos, levam milhares de idosos a conceber a sua relação com os profissionais de saúde como um refúgio onde se tenta encontrar um pouco mais de atenção e de carinho.

Precisamos, na verdade, de mais inovação social e de maior capacidade para responder aos estímulos e desafios que o futuro nos coloca.
Seria bom que essa inovação resultasse da iniciativa dos cidadãos, do dinamismo das empresas e das organizações, da capacidade de concertação estratégica entre os diferentes agentes económicos, sociais e culturais, assegurando o Estado uma envolvente favorável ao seu desenvolvimento.

A ideia de envelhecimento activo pode constituir-se como um dos domínios privilegiados de inovação social, sem que para isso fiquemos eternamente dependentes da iniciativa dos organismos públicos e de decisão política.

Soluções como o recurso planeado ao trabalho a tempo parcial, aos bancos de tempo, ao prolongamento da vida activa devidamente remunerado, terão de ser valorizadas.

Por mais surpreendente que possa parecer, a nossa legislação laboral já permite algumas dessas soluções, mas nem por isso os agentes e as organizações recorrem a essas modalidades.
Neste, como em tantos outros domínios, não é por falta de leis que o país não avança.
Talvez seja mais por falta de iniciativa, por escassez de espírito empreendedor, pela dificuldade que temos em nos libertarmos da dependência do Estado e pela claustrofobia da regulação burocrática e centralizada.

Repensar o envelhecimento em todas as suas dimensões ajudará, decerto, a prepararmo-nos para enfrentar as suas consequências e para encontrar as melhores soluções para os problemas que suscita.

Coloca-se, aqui, um requisito fundamental: não basta encontrar soluções técnica e economicamente eficazes que não sejam, ao mesmo tempo, humanamente dignificantes.

Estou certo de que a reflexão e o debate que terá lugar neste Fórum Gulbenkian de Saúde será um contributo importante para que o desafio do envelhecimento seja, em Portugal, encarado numa perspectiva mais ampla e construtiva.
Obrigado.
8 de Abril de 2008 17:06